quarta-feira, 26 de agosto de 2009


Ler

Quando perguntam da utilidade da literatura, muitas vezes faltam palavras que a defendam e acabo falando o óbvio sem lembrar outras importantes ajudas dessa prática. Poderia dizer por exemplo da força das analogias encontradas nas páginas dos livros. Situações correlatas às nossas próprias vidas e que acabam por nos oferecer parâmetros para os nossos comportamentos.
Pensava por exemplo naquele famoso livro “O médico e o monstro”, história do Doutor Jekyll e seu lado obscuro, Mr. Hyde.
A história de um homem respeitado e respeitador. Médico que inventa em seu laboratório poção capaz de lhe transformar em outra pessoa. Pessoa diferente de tudo que já viveu. Um louco, pervertido, porém sedutor e confiante – o monstro.
O livro pode ser lido como fábula, historinha interessante para jovens colegiais. Mas pode também ser lido (como foi o meu interesse inicial) como uma metáfora do poder das drogas na vida do indivíduo. No caso o monstro seria uma imagem, uma referência ao uso contínuo da cocaína. Essa foi a motivação do escritor.
Aí a importância da literatura. Oferecer quadros que nos proporcionem a reflexão.
A partir das leituras aumento meu poder de percepção da realidade por colocar-me em situações “vividas por outros” e importantes para a minha própria formação. Posso através desse conhecimento adquirido formular novas perguntas e não cair tão facilmente em certas problemáticas.
Posso até fazer o que me apetece mas já não posso alegar falta de conhecimento.

TiTo Igatha
13/01/2004


Preste atenção no que lê...

Quem disser que este livro fala bem da droga, não entendeu completamente nada do que leu!!!

Uma paulada para quem tem a consciência apurada!!!

(para poucos - sem pretensão)



O Primeiro Terço - Neal Cassady

Neal Cassady foi um beatnik, viveu nas estradas e morreu na estrada (overdose na beira de uma ferrovia do México). Na foto junto com o amigo Jack Kerouac pregou a vida livre.

Nesse livro conta do primeiro terço de sua vida, de como viveu com o pai bêbado nas ruas de Chicago.

Muito bom (editado pela L&PM Pocket)


terça-feira, 25 de agosto de 2009


Quando falo desse livro, a galera fica meio ressabiada achando que talvez seja gozação com Cristo, mas na verdade não é nada disso, pelo contrário. O autor usa sim o humor, mas no respeito e ainda apresenta muitos conhecimentos acerca do Mestre.
Estilo para gostar de ler.
Muito legal mesmo.
(fora a capa que já é show)