sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Eu amo a mulher-gato!!!


Quando era pequeno amava o Batman, mas assistia mesmo por causa dela...

Clube dos 5 – a aula

Pra variar, sinto que ninguém entendeu o que eu pretendia nas minhas aulas. Assim como sempre tive a certeza que meus trabalhos eram completos absurdos.
Agora pergunto o que vocês acharam do filme “Clube dos 5”?
Será que surgiram idéias das diferenças? Que cada um é completamente diferente do outro? Que devemos respeitar e até mesmo admirar o “diferente”?
De quem mais gostaram? Posso apostar que foi do Bender. John Bender o doido, arruaceiro, que enfrentava o diretor, mas era um cara sofrido e carente. Ou então da princesa mimada cheia de frescuras? Eu particularmente me identifico com a Allison, a estranha.
Mas lembrem-se de que no final somos um “cérebro, um atleta, um caso perdido, uma princesa e o marginal”.
Certo!

Ass: O clube dos 5
19/11/2008

Para quem não gosta de ler

Alguém já ouviu falar em Edward Bunker?
Fui apresentado a este senhor numa das feiras de livros da USP (2007). A querida responsável pela editora Barracuda me apresentou quando comprava o livro “Poison Heart” do Dee Dee Ramone.
Levei “nem os mais ferozes” e depois de uma semana me culpava por já não ter comprado todos.
Ele conta nos seus livros o submundo podrêra de Los Angeles. Tiozinho do crime viveu dos onze anos aos trinta e sete, mais dentro que fora da cana. Na boa! As histórias arrepiam e tenho certeza que quem não gosta de ler, mas gosta de “coisinhas horrorshow”, irá adorar.

Tito Igatha
19/11/2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quem é é.


Quem é é. Quem não é o cabelo voa.

Gudulim

Com quem estou falando?

Com quem estou falando?



Não importa a sua história, importa o que se é. Não me venha com esse papinho de “sabe com quem esta falando”, sei, com o verdadeiro idiota. Fraco, que se apega a um poder ilusório. Que poder é esse meu irmão, você vai para o mesmo buraco que o seu espoliado mais direto.
Que importa se sua família é a tal, se você for um lixo, qual a diferença! Sei que para você dinheiro é tudo, mas procure não ser, você é tudo, não o dinheiro.
Saiba que o seu comportamento para com o próximo é o maior termômetro da sua grandeza, e não o dinheiro. Com este é fácil ser querido, é claro que falsamente. Agora vai ser bom sem dinheiro no bolso.
E olhe que coisa, não é que justamente onde não se tem no bolso o vil metal, se encontra a bondade. Saiba que bondade e grande ética, encontram-se principalmente entre estes, os desvalidos. Seus valores são outros. Os valores são outros quando a única coisa que se tem é a palavra.
É paradoxal, no lugar onde se espera o rancor, o sofrimento e o desamor, encontramos justamente seu contrário, o grande amor, a grande fraternidade. Enquanto isso, nos grandes palácios de cristal a criança chora e a mãe não vê. E essa, é a história que você deseja realmente para você.


TiTo Igatha
03/2001

É nóis mêmo vagabundo!


Saravá, saravá...

Amar para ser amado

Amar para ser amado

As reclamações dos alunos são sempre as mesmas: “Como ela quer respeito, se não nos respeita?”, “ela acha que dar aula é ficar copiando resumo de livro?”, e assim por diante... É, tenho de concordar com eles! Essas aulas são mesmo um saco!
É que na época da escola eu achava que tinha de ser assim mesmo: copiar mapas na aula de geografia, resumos na aula de história, redações e mais redações e assim por diante. Hoje vejo que a brincadeira é bem diferente. Aula mesmo é outro papo!
Valorizo por exemplo as conversas “extra-classe” com os alunos, conversas que desvendam o que eles têm de melhor. Potencialidades encobertas pelo pó das tradições e da preguiça intelectual de muitos “mestres”.
Talvez peco. Sou antiético falando assim de meus companheiros de ofício? Ou sou antiético agindo contra o interesse maior de quem devo zelar, meus alunos?
Trate o próximo como queres ser tratado. Sim, tudo muito belo na Igreja. Assim se blasfema contra o nome do Senhor não atentando para suas palavras. Não tiro o nome de Deus da boca, mas impreco contra meus próprios discípulos? Grande fé, grande religiosidade, tsc... tsc... Atitudes, ações. Não palavras!
Trato com desrespeito e exijo o seu oposto? Como? Grito e ofendo esperando o respeito e a consideração? Como?
Tá tudo mais para uma lei de Talião – “olho por olho, dente por dente” – do que para certos mandamentos cristãos sempre – e facilmente – lembrados e citados.

NiNo Strapillo
26/10/2004

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O que será que tem do lado de lá???


The Mirror man

Seu tito numa chapa das antigas!

Um remédio amargo

Um remédio amargo
23/06/2002



Houve um tempo que para qualquer mal sofrido no corpo, a única possibilidade de recuperação era oferecida por alguns remédios caseiros, plantas milagrosas, quando não intervenções arriscadíssimas de “primos de açougueiros”.
Hoje em dia não, dor de cabeça ou mesmo uma simples unha encravada oferecem inúmeras formas de tratamento e como não, milhares e milhares de medicamentos miraculosos. Oferecem a cura da sinusite, gripes nunca mais, alegria e felicidade em pílulas, e tudo o mais que a segunda indústria mundial pode oferecer. Indústria que diga-se de passagem só perde em cifras para a de armamentos. Dupla de ponta interessante – morte e vida – aí próximo de você consumidor. Aliás, compra-se uma pistola com a mesma facilidade que um simples “melhoral”.
E como agora o “homem” resolveu simplesmente não morrer, quer viver se possível eternamente, nada melhor que uma indústria que o sirva. Que possibilite chegar aos 90 anos, inteirinho como uma uva passa. O homem moderno não quer sofrer e nem ficar feio (velho), como se a beleza fosse juventude. Vemos então por aí, velhinhas esticando até as orelhas, aplicando enzimas não sei do que na testa, e tomando dúzias de cápsulas vitamínicas logo no café da manhã (que não é mais café é “breakfast”, e não tem pão, tem fibras).
Para viver bem agora vivesse horrivelmente. Um padrãozinho de beleza maldito.

Acho que nem precisaríamos de tantas fórmulas para melhor viver, se seguíssemos a simples fórmula de que quanto mais natural melhor, e no caso natural, é não encobrir uma dor de cabeça com um remédio que ataca o fígado, a bílis com outro que estupora o estômago, e aquele do estômago que causa cefaléia, ou seja, novamente a dor de cabeça.
Entramos assim num ciclo interminável, buscando curar pequenas partes de um todo que sofre de causas que não serão curadas tão facilmente.
Com uma aspirina por exemplo.




NiNo Strapillo

Inventário

Inventário


Pensava fazer meu testamento, um inventário do que tenho, e para quem deveria ir cada objeto meu, caso viesse a morrer amanhã mesmo, ou agora mesmo. Afinal isso ninguém sabe quando pode acontecer, então, o melhor é estar prevenido.
Meus CDs, gostaria que fossem distribuídos aos amigos de acordo com os gostos musicais, deixo os de “black” para a minha irmã ( quase todos ).
Meus “cards” de baseball, deixo à quem queira como eu usá-los como marcador de páginas, fiscalizarei seu uso de onde estiver, inúteis que são, só devem ser utilizados em benefício da cultura.
A coleção de bonés, distribuída a esmo, e que os fluídos ali impregnados livrem, quem usá-los da ignorância, o que sempre fui contrário, só peço para ser enterrado ou cremado com o meu preferido, o “H” dos astros. Esse, se doado causaria confusão na cabeça premiada.
Meus dois patins, à quem tenha mais destreza e habilidade, do que já tive em toda minha vida.
Meus tênis e outros calçados, aos pobres e miseráveis que caminham pelo mundo, pisando espinhos.
Alguns livros, à qualquer biblioteca que queira aceitá-los, se a burocracia for muita, que atirem-nos ao fogo, já me foram úteis.
A coleção de revistas pornográficas, ao primeiro garoto que aparecer pela frente, nas mãos “literalmente” dos jovens ela terá a continuidade de sua missão, levar fantasia e desejo, sem hipocrisia.
Meus bonecos de borracha, coleção de super-heróis, igualmente a alguma criança. E que eles, os bonecos, ativem a imaginação como um dia ativaram a minha, e que mostrem a importância do faz-de-conta, num mundo pateticamente real e enganador.
Meus escritos, se inúteis como penso, que acabem no lixo. Caso algo de bom possuírem, que isto sirva de lição a quem lê-los.
De resto, não me recordo nada que tenha esquecido, caso exista, distribuir como convém. Que nada fique guardado, e que nada ancore minha alma, somente as boas lembranças. Tudo não passa de subterfúgios de uma alma pobre, sinto não ter me livrado antes de falsas ilusões materiais. E que Deus, guarde minha alma.



NiNo Strapillo 25/05/99

Meu amigo americano

Meu amigo americano



Encostado num canto qualquer da faculdade, esperava apenas a hora de ir para casa. Cansado, e com fome, aguardava a carona. Pensava, o quê será que tinha para comer em casa, quando começo a ouvir a seguinte conversa:
- É amigo esse é meu maior sonho, morar em Denver.
Ao ouvir tal menção, transferi todo o meu interesse para a conversa ali travada, a comida podia esperar, um ser que sonha conhecer Denver, merece minha total atenção. Dirão vocês, que é feio escutar a conversa dos outros, mas por favor, sem hipocrisia numa hora dessas. E ele continuou ainda:
- É, as vezes até penso que o amor da minha vida está lá, que coisa, como penso em Denver, provavelmente minha vida esta lá.
Olha que coisa, tantos sonham em desfrutar do amor nos canais de Veneza, ou dar uns beijinhos, no dia dos namorados em París, como certo casal de amigos. Mas descobrir o amor da vida em Denver, nunca tinha visto. Movido pela curiosidade, agora já sem fome e sem sono, aqui no aconchego do lar, resolvo ir saber aonde fica Denver. Sei apenas que é nos Estados Unidos, e que tem um time de basquete outrora medíocre, e um time de futebol americano simpático pelo nome, BRONCOS de Denver. Mas será que era pelo esporte que surgiria seu amor. Bom, Denver fica no estado do Colorado, nome que me lembra seriado da Globo. Localizado no centro-norte, ao lado de Utah,Wyoming e Kansas, lugar aliás, recomendado pelo amigo atento, do nosso garoto de Denver, só não entendi, se era para visitar a casa de Doroty, do Mágico de Oz, ou da bruxa do oeste. Aliás, o amigo atento, também sentia um carinho especial por Denver, até recomendou um passeio interessante, um prédio gigante, mas um belo prédio.
Pôxa, ir tão longe só para ver um prédio, vai aí na paulista mesmo. Tá certo que cada um com os seus problemas, como diz o brasa, más ter vontade de morar num lugar chamado Denver, no centro dos E.U.A, nome que traz à mente um lugar quente e que se dorme às 20:00, é uma vontade difícil de entender, sei lá se d’repente sua vontade fosse morar na Disney, até entenderia, mas em Denver, é de estranhar.
Talvez seu amor esteja realmente lá, sua vida tenha sido lá, em outros tempos, e talvez mesmo, tenha uma missão a desempenhar nesta cidade norte-americana, quem sabe não venhamos a escutar falar deste ilustre brasileiro paga-pau, enfim quem pode dizer alguma coisa.



NiNo Sca

19/04/2000

obs.: vai saber se Denver não é boa mesmo?