segunda-feira, 1 de novembro de 2010



Trabalho Waldorf

Uma visão interessante:

Quem manipula quem???

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Academia

Este ambiente é o que de mais próximo à “Academia” temos. E desde já, temos de esclarecer de qual “Academia” falamos.
Falamos da verdadeira, a que originou o conceito, a de Platão.
É lógico que nunca poderemos saber como realmente era a sua academia lá na Grécia Antiga, mas podemos imaginar que o espírito da coisa, esse sim, é o mesmo.
Um pátio florido, murmurante, arcadas encobertas por trepadeiras, o som dos pássaros, um resto de sol... Nas escadarias pessoas dispostas nas mais variadas formas, grupos “dialogantes” (se é que assim poderia dizer), cantantes... Todas as formas de arte abrigadas com igual respeito. Todas as raças, credos e disposições infinitas inerentes à humanidade.
Ah, não há palavras!
Desde o primeiro instante procurei alguma maneira de gravar esses sentimentos no mais fundo de minha alma para nunca mais esquecer tão sublime visão. O verdadeiro sentido da vida (para não entrar no mérito da filosofia).
E ainda busco essa maneira de fixar o impossível, bem típico do pensamento atual.
Se fosse budista pensaria em desfrutar o “agora”, não vincular-me a considerações passadas, presentes ou futuras. Quem sabe assim desfrutaria o sabor da plenitude sem o medo da perda.


Christian Scarillo
PUC – Pátio da Cruz
22/05/2003

terça-feira, 25 de maio de 2010


"Ser ou não ser...".
Hamlet - Shakespeare

segunda-feira, 29 de março de 2010

"Todo problema acabou, o muito louco chegou!!!"

Se liga no NAIPE do Tiozinho!!!

Lanterna-Verde perde de longe...
Obras de Sebo

O ditado: “Não julgue um livro pela capa” é uma ótima metáfora para diversas circunstâncias, mas nunca tão perfeita quando aplicada literalmente. Ao livro, digo!
Fico feliz e sei que tenho um tesouro nas mãos quando encaro uma obra rica em citações sábias. Isso acontece geralmente com os clássicos. Poucos livros hoje em dia conseguem apresentar tamanha profundidade.
E no caso de pegar um livro de segunda-mão e ao começar a lê-lo deparar-me com os indefectíveis traços marcadores pelas suas páginas, tenho ainda a felicidade maior de saber que esta obra passou por mãos (mente) sensíveis.
O grande termômetro para mim de um ótimo livro, é a quantidade de citações que dele retiro. Apenas uns raros dispensam tal trabalho, afinal retirar as “pérolas” seria ter de copiar o livro na íntegra, tamanha perfeição. Poucos, poucos...
Pensar que o livro ao qual me refiro estava numa banca de “saldão” e que o adquiri por um simbólico real! Saber que o seu conteúdo é de valor inestimável! Inacreditável!
O livro ficou empilhado (na fila) por um bom tempo, até que resolvi encarar a leitura e descobrir o rico material nele contido. Quem diria! Apenas um real por tal obra de arte! Vejo nestes momentos que uma rápida visita ao sebo mais próximo de “sua casa” é o suficiente para obter o acesso aos maiores conhecimentos adquiridos pela humanidade e que graças à tecnologia de impressão chega a tornar-se até banal.

TiTo Igatha
30/11/2005
Troca

Sinceramente não sei se é certo ou não transmitir aos meus alunos acontecimentos de minha própria vida. Não sei o que os “educadores” pensam a respeito, mas se é o exemplo a melhor forma de aprender algo, não seria acertada então a minha atitude? Não sei. Ajo pelo instinto e paixão nesses momentos, não tanto com a razão.
Se estou discutindo a vida e suas possibilidades, por que deveria me abster de usar-me como exemplo? Deveria atribuir tudo sempre a um hipotético ser? Ou será que minhas palavras não terão mais força justamente por vir daquele que lhes ensina? Afinal, temos nossos professores (mestres) sempre como paradigmas de comportamento. Olhamos para eles (em qualquer estágio que nos encontremos), e não conseguimos acreditar numa possível vulnerabilidade. Sempre nos parecerão seres imunes aos fracassos e vicissitudes da cotidianidade. Espécie de super-heróis, que já nasceram com a sabedoria.
Não me sinto assim, e se estou tratando de acontecimentos ordinários porque não incluir-me no número dos “simples mortais”? Não dizer das dificuldades que enfrentei pelo caminho, quando na verdade elas foram inúmeras, e passar a imagem de realização profissional neste momento, sendo que atravessei a mesma angustia existencial desse período marcante e conturbado que é o final do período da vida escolar? Seria um mentiroso (como foram muitas vezes comigo).
Pelo menos desta forma compartilho minha humanidade, vulnerabilidade, que estamos num mesmo “barco” e compartilhamos a angustia por estarmos vivos e num mundo sem respostas fáceis (como querem nos empurrar).

TiTo Igatha
13/09/2006

quarta-feira, 17 de março de 2010


Sonhos
10/05/2002



Deus nos presenteia com o sonho como forma de “intervalo repousante” da dura rotina material, o momento de “sonhar” como a própria palavra suscita.
Nos meus sonhos sou amado e amo, que não me venham os psicanalistas dizerem que a explicação é de fundo sexual, ou qualquer blasfêmia científica. Como diria Dostoiévski, “o homem nunca será igual a 2+2=4”. Sinto o sentimento de amor, não amor carnal, como jovem adolescente que acorda extasiado, mas do amor que sonho durante toda à vida. E como explicar um sentimento com palavras? Impossível. Seguindo talvez as palavras do filósofo Heráclito.
“O Senhor, de quem é o oráculo em Delfos, nem diz nem oculta, mas dá sinais”.
(fragmento 93)

Acredito nestes sinais, afinal senão, como retornar para o nosso “mundo” cotidiano sem este alento. Dificilmente recordo um sonho, assim como as palavras oraculares do filósofo, fragmentos. Mas fragmentos que restabelecem a paz, e acalmam a espera. E o melhor, é quando “voltamos” com sensações, sentimentos tão positivos quanto o amor.
Nos curamos no sono, mesmo não recordando efetivamente o que passou, voltamos sãos. E ainda não dizem que se morre por privação de sono. Sinal da sabedoria Divina, um alento. Esta é a palavra, alento.

E ainda citando Heráclito:
“Natureza ama esconder-se”.
(fragmento 123)


TiTo Igatha

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


Skoteinós

A “mestra” zombeteira tomou de minhas mãos o pequeno livro, e cheia de ironia perguntou se era um “daqueles” de sabedoria onde se abre numa página qualquer e “retirasse” um ensinamento?
Bom; pensei eu; é e não é! Sim, é um livro de sabedoria, mas talvez não ao gosto popular. Mais para um “skoteínos” – obscuro fragmento heraclitiano, do que para uma mensagem facilmente palatável.
O resultado não foi outro! A audiência permaneceu imóvel e muda após a curta leitura do poema (um poema místico de Rabindranath Tagore).
Ninguém compreendeu as palavras apressadamente lidas. Como poderia vir eu então dizer do que se tratava? Não podia! É o tipo de “coisa” que poucos – infelizmente – compreendem.
Por exemplo. Na curiosidade ela buscou o capítulo do “amor”, mas como explicar e a interromper para dizer não se tratar do amor carnal, sensual, mas sim do amor incondicional para com o Deus, o Sagrado, o Divino... Talvez no momento lhe faltaria a compreensão.
Dizem que o objetivo de Heráclito, por exemplo, era expressar as verdades de forma inacessível à massa. Pensava que não se deve “deitar pérolas aos porcos”. Caso contrário as perigosas palavras, facilmente deturpáveis tomariam sentido imprevisto e não o almejado. Falta compreensão à maioria para tais sutilezas.
Então, como poderei trazer tais conhecimentos para mais perto de todos?

NiNo Strapillo
19/02/2005

Regras da Escrita

Cada vez amo mais os livros, pois descubro em seus amplos e infindos mundos, que não estou só nesta vida. Conheço realidades onde posso considerar-me “normal”. Diferente de como sou considerado do “lado de cá” das páginas. O verdadeiro “patinho feio”.
O que sempre fora motivo de preocupação na minha vida, quanto ao meu possível desenvolvimento no mundo adulto, agora se torna para mim mesmo (quem mais importa!), motivo de extremo orgulho. Sou estranho, graças a Deus!
Por exemplo, me achava uma aberração por amar ler e escrever, mas não compreender absolutamente nada da gramática. Afinal, que porra! Como pode isso? Não pode, pensava eu... Mas pode sim, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Nas leituras, lido com as “metamorfoses” ditas por Elias Canetti, com a polifonia de Dostoievski citada por Bakhtin, não com regras criadas por técnicos da língua, burocratas das letras. Amo a dança da caneta pelo corpo do papel, não as regras do idioma.
Não descarto a importância da gramática, mas o que importa mais, o prazer do conhecimento proporcionado por um bom livro, ou a correta colocação de vírgulas e pontos? Temos assim, jovens máquinas de lógica sem noção, nem imaginação. Como diz Nietzsche (Ecce Homo), “fósforos apagados”.
Essas malditas normas lingüísticas me fizeram “perder” (vai saber!), dois anos no colégio pela minha inépcia, incapacidade de bem compreendê-las. Hoje sei que não perdi nada, ganhei na paciência.

Christian Scarillo
12/06/2006

Não à Filosofia

Tremi ao ouvir do querido jovem a sua disposição quanto a carreira a seguir: “Farei filosofia professor. Estou decidido”. Não! Decididamente não – pensei eu! Oh meu Deus! Estou sendo uma influência péssima a estes jovens. Por favor, tudo menos a filosofia! Abstenha-se do pensamento! Não estrague a sua vida, a sua alegria. Siga outros caminhos. Melancólico basta eu!
Penso que se alguém buscar a filosofia após ouvir-me, é que não me expressei como deveria. Fuja dela, deveria dizer claramente.
Aula após aula chegamos à conclusão de que não há nenhuma (conclusão) a se chegar. Que as perguntas se sucederão e acumular-se-ão “ad infinitum”, e com elas, o desespero da incerteza. O “só sei que nada sei” socrático mais me parece uma maldição agora! Feliz vive aquele que afirma o saber (mesmo que iludido). Este sim, leva a vida adiante. O questionamento atravanca os passos.
Que mal fiz a esse garoto, se o levei a crer que na filosofia obteria alguma resposta às suas questões existenciais. Eu, o medíocre da vida prática, o atulhado de pensamentos... Indeciso e improdutivo. Mal, isso vai mal!
Talvez fosse melhor se todos ignorassem minhas palavras, e minha aula transcorresse como um leve descanso entre as matérias de “real valor”.
“Que bom, agora teremos filosofia. Aquela aula que não serve para nada – mas relaxa!”.

Não me levem a sério, o caminho que aponto é um embuste. Chega de sofredores.


Christian Scarillo
21/08/2006

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010



Enquanto isso na Fazendinha...

Todo Poderoso Timão!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


2010 é ano de Copa e tudo fica muito mais interessante!!!
Bom ano pra todo mundo é o que deseja seu TiTo e família.
Ps. Vamos começar a patifaria!!!