segunda-feira, 13 de julho de 2009


Intuição


O ato anunciado pela intuição deve ser realizado de imediato. Não pode haver lapso de tempo entre a imagem intuitiva, o que se apresenta, e a ação, caso contrário esta não se realizará. Como de fato sempre acontece.
Sem explicação alguma, alguma forma de imagem mostra o que deve ser feito, qual atitude a ser tomada, a palavra certa na hora certa. Mas não, damos um breque repentino, e passamos a erroneamente analisar o que seria óbvio. E perdemos então o momento correto de interagir. Provavelmente nunca mais recuperaremos os males do raciocínio exacerbado.
Devemos aprender que temos também este outro lado, lado intuitivo do não – cientificamente demonstrável, como diz Dostoiévski em um de seus livros (A voz subterrânea), “O homem nunca será 2+2=4”. No entanto, assim nos conduzimos, não acreditamos mais em nosso “Daimon”, nossa voz interior que mostra o caminho, buscamos respostas para tudo.
É certo (de certeza não científica) que nossos atos seriam felizes se nos guiássemos pela pura intuição, é claro que sabendo diferenciá-los de um vã desejo. Neste campo não há lugares para mentiras, você realmente sabe quando a coisa acontece. Basta crer.
Não é o tipo de diagnóstico, de receita que um médico passaria, crer nas intuições. Aí não existe ciência. Embora outras experiências não-científicas – no rigor do termo – tenham apresentado ótimos resultados.


TiTo Igatha

28/05/2002

Nenhum comentário: