terça-feira, 5 de maio de 2009


Inimigo invisível
14/09/2001

Declarar guerra à quem, quando não há ninguém fisicamente presente aguardando um contra-ataque. O ataque foi realizado, mas fato inédito, não por outro país como comumente ocorre. Agora o inimigo, corre o risco até de ser interno. Grupos de extrema direita do próprio Estados Unidos chegaram já a causar enorme catástrofe, explodindo prédio do governo, sem contar com a creche que funcionava no local.
Mas o que fazer, já que as regras do “war” foram modificadas. Em outros tempos, uma nação, seja por motivos econômicos ou territoriais, ou ainda qualquer outro, atacava ou era atacada conforme os manuais tradicionais de estratégia militar. Uma guerra tradicional no caso não é mais possível. Não é um país, um alvo certo o beligerante, mas sim, um grupo invisível, que luta por um território diferente, é uma luta ideológica. O ataque, é contra um sistema, e não propriamente um país ou outro.
O que os EUA irão fazer é uma incógnita, com a raiva que estão, buscam descontar em quem se apresentar, declararam guerra antecipadamente à apuração das investigações. A Guerra está declarada, só não sabem ainda com quem irão lutar.
O problema, para eles, é que o mundo esta de olho em suas ações, assim como foram solidários aos acontecimentos, também serão contrários à potência, se esta agir despropositadamente, seguindo a antiga lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente”, e que se exploda o mundo.
TiTo Igatha

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