terça-feira, 26 de maio de 2009


Meninos voadores, meninas espartanas


O clima me lembrou os campeonatos internos de meu antigo colégio (Agostiniano São José). Torcida vibrando, sem aula, o colégio borbulhando e na arena os dois times digladiando. A diferença: agora observo com o olhar do professor (quem diria!).
E o que vi? Vi os meninos e meninas do título: guerreiros de quadrinho. Voadores.
Aqueles rostos angelicais do dia a dia, da sala de aula, às vezes tímidos, muitas vezes gozadores, agora transfigurados pela energia competitiva.
Deve ter sido algo parecido com o que os gregos viam nas disputas olímpicas.
A primeira cena que lembro foi a disputa de forças entre duas jogadoras. Enquanto uma segurava a bola, a outra a segurava com as duas mãos. Rostos fechados, veias saltadas, força à mil.
Infelizmente não vi desde o início do jogo (fiquei retido pelas obrigações), mas o que vi me inebriou (estava de volta a Esparta).
Mal me dou conta, um grupo de garotos começa a voar pra lá e pra cá. Nunca pensei que um ser humano pudesse voar a tais alturas e distâncias!Gol, gol, gol... Uma chuva de gols (e vôos).
Resultado final: todos campeões, todos maravilhosos, vivos e potentes. A humanidade no seu auge de força e beleza.
Parabéns.

Tito Igatha
01/05/2009

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