terça-feira, 9 de junho de 2009


Humildade

Não devo nunca perder de vista (de mente) que quem age não sou eu (ego), mas sim o Deus que me “utiliza” como instrumento para o Todo. Diria que sou um mensageiro, que tem como missão unicamente transmitir algo que lhe foi incumbido.
Nunca posso cair na tentação (difícil), de pensar como muitos: Sou um grande homem, realizado, faço e aconteço, tenho grande capacidade, etc., etc.,... Como se estas fossem mesmo atribuições minhas (ego) desprovidas de qualquer motivação superior.
Como sempre acreditei, guio-me por aqueles que “velam por nós”. Como diz a sabedoria Oriental: “devemos prestar honras, homenagens, pedir proteção e manter a memória de nossos antepassados” (nas minhas palavras, é claro!). Nunca estou só, nunca faço, ajo por minha conta, mas sim me guiando pelo meu daemon (assim como os grandes mestres espirituais), buscando o “reto-agir” e evitar as contínuas e necessárias – para o aprendizado – falhas.
Sei que se cair nessa de considerar-me o máximo, serei “abandonado” imediatamente pelas forças que me guiaram até o momento, pecando por vaidade e presunção.
Como diz a música: “Muita calma ladrão, muita calma...” (Racionais Mc’s). Um dia de cada vez (tipo na Bíblia!). Observando e sabendo-me observado pelo “Olho que tudo vê”. Esvaziei o cálice e começo a enchê-lo novamente (senão transborda). Sou novo a cada dia como o Sol de Heráclito. Espero continuar merecedor da Graça.

NiNo Strapillo
17/02/2005

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