terça-feira, 25 de novembro de 2008


Twilight Zone


Enquanto o seu Tito pegava o Bresser lotado, John Mackeigam voava pela janela que explodia. Senhor Shimoda, tomava um saquê no “Happy Hour” em Tóquio, Setaou, enfeitiçava cobras Naja no Egito, e Pablito esticava uma carreira de pó lá em Bogotá.
Tudo num só momento, tudo de uma só vez, sem explicações, sem avisos, começa a explodir no maior centro econômico, político, etc..., etc..., . Nova York. A cidade cosmopolita também o é no sofrimento. O branco anglo-saxão de lá, sofre como o negro que explode na mina traiçoeira lá na Zâmbia. O sangue de um, é tão vermelho quanto o do outro.
Catástrofes não antecipam chegada, não avisam para realizarem-se os preparativos para a desgraça, ela simplesmente irrompe, instaura-se. Como imaginar, que num dia de faina, de labuta, o vendedor de “hot-dog” pitoresco na paisagem americana, correria vendo o céu desabando sobre sua cabeça. E o mais incrível, nem alienígenas eram, o ataque não veio do espaço, não deu nem tempo de chamar o “Chuck Norris”, para salvar a América. Invasão dos Estados Unidos. Sabe-se lá de onde veio.
Os americanos, com todo poder concentrado, não foram capazes de evitar. Acostumados a mandar e desmandar, enviar tropas, invadir a casa dos outros na maior cara de pau, pagando de mocinho, foram pegos no terror. Triste, foram vitimados pelas suas próprias invenções. Próprio meio de vida. Cansaram boa parte do mundo com suas manias enxeridas, pedantes e prepotentes. Infelizmente da pior forma, aprenderam sobre invulnerabilidade, mortalidade, e que nem sempre o final do filme é feliz.


NiNo Sca

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