sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Cartas da Zona de Guerra


Cartas da Zona de Guerra

“Chris era o tipo de aluno iluminado, que qualquer professor reza para ter em sua turma. Ele era brilhante e motivado, disposto a questionar. Lia os livros sugeridos e, de fato, parecia se engajar às idéias”.
Cartas da Zona de Guerra – Michael Moore

Esse grande e raro aluno descrito acima morreu estupidamente aos 24 anos na não menos estúpida guerra do Iraque. Esse é o desabafo de sua professora que passados três anos ainda lembrava com carinho do aluno.
Como diz minha avó: “Esse mundo está perdido!”. Devo concordar com a sua idéia. O mundo está mesmo perdido, e em vias de perder-se irremediavelmente. Afinal, o ser humano (de modo geral!) não merece a Graça de habitar tão belo planeta. É muito boçal para apreciar a importância disso e deve, portanto, provocar a sua extinção o mais rápido possível.
Quando penso que não terei mais nenhuma surpresa, descubro novas atrocidades que fazem meu sangue gelar e ter pensamentos pessimistas como os citados. Quando acho que a bomba nuclear é o que de pior poderia existir, vêm novas informações (livros e mais livros) dizendo que o homem já criou coisas muito piores – armas químicas e biológicas, por exemplo... Descubro que a ciência avança na busca de soluções mais simples e econômicas para a eliminação da própria vida.
Que o conteúdo equivalente a um pacote de 1 Kg de açúcar é o suficiente para matar toda a população de um estado e espalhar doenças incuráveis para o resto do mundo. Desenvolvem-se bactérias imunes a qualquer tipo de tratamento e antibióticos existentes. E que somos utilizados “literalmente” como cobaias em experimentos científicos do qual não temos o menor conhecimento.

Sei que é bem mais fácil pensar que tudo isso não passa de teorias conspiratórias e continuar levando mediocremente a vida. Mas quando se deu o primeiro passo em busca do conhecimento, a ignorância plena não os é mais permitida (nem suportada).

NiNo Stuna
29/08/2006

Um comentário:

daniel grilo disse...

demais. e o giger acrescentou bastante, hein! abrex!