quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


Imput

Nem sei mais se alguém lembra daquele filme do robozinho que ajudava o indiano em Nova York. Short Circuit é o nome do filme. Um robô que ama as borboletas e devora livros e mais livros em segundos. Falando seguidamente: imput, imput...
O que ele mais quer é informação e admirar o mundo, diria de um robô filósofo.

Estou tentando colocar essa idéia nas conversas extracurriculares e aulas. É legal ver que tem uma galera que abraça e vai atrás na curiosidade. Levei Edward Bunker prum garoto (nem tão mais garoto) que estava abrindo os olhos depois de uma temporada difícil (se é que você me entende!). A gatinha ninja curte um estilo xinoxi, como diria o amigo coelho. Apresentei um quadrinho japonês dum tiozinho que com 52 anos foi preso por colecionar armas modificadas. Mesmo sendo uma figura conhecida, foi preso por um tempo. Esse livro contava a vida na cadeia de lá e a total diferença dos nossos costumes. Lá o castigo é o excesso de rigidez e normas. Quem viu gostou dos traços e idéias.
Diego e Paulo já foram introduzidos num mundo de Herman Hesse, Renne Maria Remarke em “Nada de Novo no Front”, e que tais. Louco! Os moleques gostam, só querem a oportunidade. Não digo que a adesão é luxo, mas posso me dar por satisfeito na medida do possível. É a parábola do semeador senão me engano, (não manjo muito das histórias Sagradas).
Sem dizer que temos bons frutos aí na fita. Conhecido como Piu, Rodrigo, aluno formado no ano passado, que me apresentou ao livro Papillon (se é assim que se escreve).
E uma marca que me causa muito orgulho e medo. Duas alunas (agora três) que estudaram com a gente estão fazendo filosofia. Pô! Fico assustado pensando se fui boa influência, não quero ninguém melancólico por aí (hehehe).
Logo mais o ano finda e mais uma ninhada sai voando. Espero que voem bem e alto.


Abraço
Teacher

20 e pãns do mês 10 de 08.

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