segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Elos da corrente


Elos da corrente


Elos da corrente: do mais poderoso ao menos. Os de cima ordenam, simplesmente! Os de baixo se fodem para cumprir. E nessa, arrebentam alguns “elinhos” sem importância. Sem maiores problemas, pois a maioria (todos) é facilmente substituída. Tipo o estrangeiro turco trabalhando para o patrão alemão. Peças renováveis.
Nessas, até tenho dó de alguns nessa hierarquia burra. Principalmente daqueles “linhas de frente” sem poder real e que apenas transmitem as “ordens superiores”.
Até devo agradecer a função deles. Como diz professor: “São apenas “UF’s”- Úteis Ficções”. Sem eles o mecanismo emperraria. E não adianta vir dizer que viveríamos sem o “mecanismo”! Impossível! Pelo menos, não estamos preparados ainda nesse estágio (evolutivo?).
Só sinto muito quando assumem aquele ar de importância e infabilidade, tipo: ”Você sabe com quem está falando?”, Respeite minha importância!” tsc...tsc...pobrezinhos. Mas não vale a pena discutir, apenas cumprem ordens.E passam toda a vida acreditando na necessidade delas.


No final das contas, que elo sou eu?Acho que um dos mais fracos e mais fortes ao mesmo tempo.
Um paradoxo! Afinal, não mando em nada, nem ninguém. Não tenho poder decisório. E, no entanto, possuo um grau de autonomia, não muito usual, pelo simples fato de pensar e reclamar.





NINO STRAPILLO
05/08/2008

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